Pergunta Escrita à Vice-Presidente / Alta Representante de João Ferreira no Parlamento Europeu

Presos políticos palestinianos em greve de fome nas prisões israelitas

Está em curso, nas prisões israelitas, uma greve de fome por tempo indeterminado de presos políticos palestinianos que envolverá cerca de 1500 patriotas palestinianos.
Protestam contra as condições degradantes a que estão submetidos, as prisões arbitrárias, a tortura e o isolamento, a negligência médica, as humilhações, a negação de direitos elementares como a visita dos familiares ou a educação.
A resposta do aparelho repressivo de Israel à luta dos presos políticos palestinianos, colocando alguns dos mais destacados líderes palestinianos em isolamento ou transferindo-os para outros centros de detenção com a ameaça da alimentação forçada, permitida pelo Supremo Tribunal de Israel mas considerada pelo direito humanitário e a ética médica como uma forma de tortura, dá a medida da brutalidade do regime de ocupação a que o povo palestiniano é sujeito diariamente.
Perante estas circunstâncias, a manutenção de Israel como um parceiro privilegiado da UE constitui uma forma de cumplicidade inaceitável da UE com a política de opressão, de repressão e de violação sistemática do direito internacional levada a cabo por Israel.

Pergunto:
- Que medidas foram tomadas pela UE nos últimos dias, tendo em vista assegurar o elementar respeito pelos direitos humanos dos presos políticos palestinianos, e que consequências retira destes acontecimentos para o futuro da relação UE-Israel?

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