Está em curso, nas prisões israelitas, uma greve de fome por tempo indeterminado de presos políticos palestinianos que envolverá cerca de 1500 patriotas palestinianos.
Protestam contra as condições degradantes a que estão submetidos, as prisões arbitrárias, a tortura e o isolamento, a negligência médica, as humilhações, a negação de direitos elementares como a visita dos familiares ou a educação.
A resposta do aparelho repressivo de Israel à luta dos presos políticos palestinianos, colocando alguns dos mais destacados líderes palestinianos em isolamento ou transferindo-os para outros centros de detenção com a ameaça da alimentação forçada, permitida pelo Supremo Tribunal de Israel mas considerada pelo direito humanitário e a ética médica como uma forma de tortura, dá a medida da brutalidade do regime de ocupação a que o povo palestiniano é sujeito diariamente.
Perante estas circunstâncias, a manutenção de Israel como um parceiro privilegiado da UE constitui uma forma de cumplicidade inaceitável da UE com a política de opressão, de repressão e de violação sistemática do direito internacional levada a cabo por Israel.
Pergunto:
- Que medidas foram tomadas pela UE nos últimos dias, tendo em vista assegurar o elementar respeito pelos direitos humanos dos presos políticos palestinianos, e que consequências retira destes acontecimentos para o futuro da relação UE-Israel?