Este relatório é uma ode à Estratégia europa 2020, e um relatório da subjugação da política de coesão a esta estratégia.
Começa por atribuir à crise a suspensão do processo de convergência, no entanto não refere que existiam regiões que há muitos mais anos do que a dita crise, não caminham para a convergência, antes pelo contrário, tentando assim ilibar as políticas da EU das suas consequências desastrosas.
O relatório contém alguns aspectos positivos que perdem a sua dimensão quando inseridos no seio das estratégias e políticas da UE que geram a sua própria destruição e agravamento, como por exemplo no que toca ao “potencial das PME em termos de criação de emprego” e à melhoria do “acesso ao financiamento e as condições de financiamento para as PME”, assim como dar “especial atenção aos sectores cultural e criativo” e uma breve referência às regiões ultraperiféricas que surgem apenas como contextualização do que se pretende para a coesão territorial, ou expressa ainda preocupações com a situação do emprego dos jovens, todos em prol da dita estratégia UE 2020, chegando mesmo a ser contraditório perante os efeitos que esta como outras políticas da UE têm nestes mesmos sectores.