Declaração de voto de Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu

Plano de relançamento da economia europeia

Apesar de terem passado algumas propostas pontuais positivas, que votámos favoravelmente, designadamente a que se refere aos paraísos fiscais, infelizmente a generalidade das propostas do nosso Grupo foram rejeitadas e a linha dominante do relatório é a continuação das políticas neoliberais com uma ou outra pincelada rosa para cidadão eleitor ver em vésperas de campanha eleitoral.

Das nossas propostas rejeitadas destaco as que visavam solicitar o aumento significativo dos recursos financeiros e uma aplicação mais célere dos meios destinados a apoiar o emprego, uma reorientação dos programas de apoio aos grupos mais vulneráveis, incluindo programas de garantia de condições de vida decentes e de acesso a serviços públicos de alta qualidade para todos. Lamento, igualmente, que tenham rejeitado propostas como as que consideravam insuficiente o montante do Plano de Relançamento (1,5% do PIB da UE) para enfrentar com êxito a crise actual, fazendo notar que a UE ficará muito atrás de países como os EUA e a China. De igual modo, lamento que tenha sido rejeitada a critica à Comissão por vincular o plano de relançamento ao aprofundamento de “reformas estruturais” neo-liberais e à estrita observância do Pacto de Estabilidade e Crescimento, quando o que se impunha era eliminá-los e mudar de políticas.

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