A realidade demonstra que não basta aprovar um Plano de Acção para a Eficiência Energética. É preciso fazer uma avaliação dos resultados do Plano de 2006, pôr em prática políticas que ajudem a concretizar as metas, diversificando os meios para aumentar a eficiência energética.

O argumento da crise não pode servir de desculpa para o não cumprimento do objectivo de 20% em 2020, nem para adiar soluções para resolver o grave problema da pobreza energética.

É importante divulgar as experiências positivas existentes nalguns países (como a China e os EUA), apostar no financiamento de medidas que aumentem a eficiência energética, seja nos edifícios (incluindo a habitação social), seja nos transportes e na indústria. É fundamental que se inscrevam as verbas necessárias no orçamento comunitário para apoiar os Estados Membros que têm mais dificuldades. Apostar na eficiência energética é contribuir para criar emprego, para reduzir a pobreza, para aumentar o progresso social e o desenvolvimento.