Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, Desfile - Mostra Associativa no âmbito da Jornada Nacional – MURPI

Pelo aumento geral das pensões em 7,5%

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Aproveitava para saudar o MURPI nesta ação extraordinária que estão a desenvolver aqui hoje. São várias associações de reformados, por aquilo que fazem todos os dias, para que esta gente que trabalhou uma vida inteira tenha a maior dignidade possível no resto dos dias da sua vida. É uma luta justíssima. O que se está aqui a pedir é que quem trabalhou uma vida inteira, quem fez um esforço tremendo, quem ajudou este país a andar para a frente com o seu trabalho merece, de facto, ter uma vida melhor, uma vida digna. E para isso é preciso dar resposta a vários problemas. Mas desde logo há uma questão fundamental que é o aumento geral das pensões que tem consequências na vida destas pessoas. Isto é gente que sofreu uma vida inteira, gente de trabalho e precisa de ter direito à dignidade e condições de vida melhores. E isso passa naturalmente pelo aumento das pensões. O que nós propomos é conhecido: 7,5% para todas as pensões, no mínimo 70 €, para todas as reformas e pensões. Não resolve o problema de todo, mas é um sinal no sentido do que é necessário e não daquilo que o Governo apresentou que fica muito aquém das necessidades desta gente. Esta gente está duplamente pressionada pelo aumento do custo de vida, pressionada porque são os mais debilitados, porque são aqueles que têm de recorrer, por razões que são óbvias, mais ao SNS com as dificuldades que acarreta hoje em dia. E, portanto, é justíssima esta luta. Mas eu queria, para além de sublinhar a justeza das razões, sublinhar a determinação com que esta gente aqui está. Merece respeito, merece dignidade e, de facto, está a assumir nas suas mãos essa exigência que é mais que justa.

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