Jerónimo de Sousa, referindo-se à proposta do orçamento de estado em discussão, referiu que a mesma traduz uma opção de continuidade com a política seguida nos últimos anos, política responsável pela crise grave situação económica e social que o País atravessa.

Jerónimo de Sousa não deixou também de referir que nesta proposta se revêem PS, PSD e CDS-PP, o que traduz claramente a quem serve este orçamento, que “impõe austeridade e sacrifícios para a generalidade dos trabalhadores e facilidades, vantagens e mordomias para os grandes interesses”.

Jerónimo de Sousa, afirmou que o que o País realmente necessita é de inverter o rumo traçado pelo grande capital traduzido nas políticas de direita, através de uma política alternativa que tenha como objectivos “a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população, a dinamização da actividade económica, do emprego, da defesa da produção nacional e dos sectores produtivos, a dinamização do mercado interno e o estímulo à actividade das micro, pequenas e médias empresas, o reforço do investimento, o combate aos défices estruturais do país”.

Uma nova política capaz de inverter a “espiral de desigualdades e injustiças através de uma mais justa repartição da riqueza, assente na valorização dos salários e das pensões, no trabalho com direitos, numa adequada política fiscal e num eficaz e valorizado sistema público de segurança social e de apoio aos desempregados”.

Jerónimo de Sousa terminou a sua intervenção dizendo que “a esperança de uma vida melhor e a justiça social não têm rubrica nem verba nesta Proposta de Orçamento! Terão um dia quando o povo português o quiser e lutar por isso!”