Na manhã do passado dia 5 de Dezembro, naufragou ao largo de Burela, a Norte da Galiza, com treze tripulantes a bordo, o arrastão "Rosamar", registado em Leixões, Portugal, e propriedade de armadores da Galiza. Neste trágico acidente faleceram três pescadores - José Manuel Gomes Tomé, Manuel Castanho da Silva e José Graça Silva -, encontrando-se outros cinco desaparecidos, entre os quais Anselmo Manuel Marques Silva.

Segundo diversos meios de comunicação, o resgate das vítimas deste naufrágio terá demorado mais de duas horas, não tendo sido cumpridos os tempos mínimos de resposta ao pedido de socorro estipulados nos convénios e protocolos vigentes quanto ao socorro e salvamento marítimo.

Independentemente das conclusões do inquérito às causas e circunstâncias deste trágico acidente, este veio reafirmar a necessidade de assegurar a existência de efectivos e rápidos meios de socorro e salvamento marítimo, de forma a ser prestado o apoio urgente e necessário à salvaguarda das tripulações em perigo de vida, de forma a evitar a ocorrência de trágicos acidentes no futuro.

Pelo que pergunto que medidas e meios financeiros comunitários foram disponibilizados ou solicitados para garantir a segurança e assegurar o serviço e meios de socorro e salvamento marítimo, respectivamente, em Portugal e em Espanha?