Apesar de tudo o que aqui se disse, a experiência demonstra que não há qualquer equilíbrio entre concorrência e defesa dos direitos sociais e laborais.
Em nome da liberalização e do mercado único, o que avançou foram as liberalizações e privatizações, e quem ganhou foram os grupos económicos e financeiros que se impuseram no plano europeu, com mais desemprego, mais trabalho precário e acompanhado de piores respostas para os consumidores ou utentes dos serviços.
Claro que é importante defender a questão da cláusula social horizontal. Mas todos sabemos que, simplesmente não cumprida, nem pelos Estados-Membros, nem pela Comissão, nem pelo Conselho, como bem o demonstra as conclusões do Conselho de 25 de Março passado.