Intervenção de

Lançamento do nó de ligação da A11 à A3, bem como da A11 à EN 103 na freguesia de Martim- Barcelos<br />Intervenção de Agostinho Lopes (sessão de perguntas ao Governo)

Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado,As perguntas do Deputado Manuel Mota, que se podiam juntar com a do Deputado Fernando Pereira, evidenciam duas questões políticas gerais. A primeira é o descrédito da política e dos políticos, a qual ainda ontem o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares aqui referiu, e que nenhuma reforma ou contra-reforma eleitoral resolverá, porque sistematicamente o PS e o PSD dizem uma coisa na oposição e fazem outra no governo. A segunda questão prende-se com as consequências negativas das privatizações das auto-estradas em matéria de portagens e nós de acesso, o que pode ser muito bom para a BRISA chegar à bolsa de Nova Iorque e para os accionistas da BRISA e da AENOR, mas é certamente muito mau para os bolsos das populações da região, em particular para a competitividade do tecido industrial regional. Aliás, à pergunta do Sr. Deputado Manuel Mota, que é difícil, o Sr. Ministro das Obras Públicas respondeu no passado domingo quando disse que as obras iam ser acabadas, segundo estava indicado, no fim do terceiro trimestre de 2005. Muito difícil!… As perguntas para as quais gostaria de obter respostas são as seguintes: para quando a beneficiação, a sério, da EN103? Para quando a resolução do problema do nó de Lama, na A3, essa, sim, uma questão central não só para Barcelos mas também para o acesso da A3 aos concelhos de Amares e de Vila Verde, sem passar pela cidade de Braga? Para quando a resposta aos problemas dos expropriados de Vila Seca exactamente no troço da A11 entre Barcelos e Apúlia, que estão a protestar sem que o Governo nada diga relativamente a essa situação escandalosa?

  • Economia e Aparelho Produtivo
  • Assembleia da República
  • Intervenções