Intervenção de Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu

A indignação

Quero transmitir aqui ao Senhor Presidente e aos colegas Deputados, como prometi no Ágora dos Cidadãos que o PE organizou na semana passada, o grito de indignação que nos trouxeram as diversas organizações sociais que estiveram connosco em debates sobre a crise económica e financeira e as graves consequências no aumento do desemprego, das desigualdades sociais, da pobreza, apesar de 2010 ter sido declarado o Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza.

Aí foi solicitado que as actividades e os trabalhos do Parlamento Europeu reflictam a indignação das organizações implicadas na luta contra a pobreza tendo em conta as consequências sociais da crise e a gravidade e extensão da pobreza.

De entre os inúmeros exemplos gritantes de exploração, pobreza, discriminação e exclusão social, das diversas propostas, exigências e sugestões, destaco as que se referem ao papel que o Parlamento Europeu pode desempenhar na denúncia da situação, designadamente criando um Grupo de Trabalho encarregado de seguir as consequências da crise no domínio social e das medidas tomadas pelo Conselho e pela Comissão Europeia na sequência das decisões do Parlamento Europeu, como as que se referem ao rendimento mínimo e à declaração sobre os sem-abrigo.

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