Aquando da discussão do relatório sobre este tema, em 2010, votámos a favor. Concordamos com a necessidade de tornar claro o percurso pelo qual passam os produtos até entrarem nos países da UE. A "denominação de origem" é um contributo para tal.
Apoiamos a posição crítica do parlamento face à Comissão por ter voltado atrás com a proposta que tinha feito neste domínio.
No entanto, tanto na altura, como agora, expressamos as mesmas preocupações: de que esta indicação, isolada, sem o acompanhamento de outras medidas, terá um impacto muito reduzido. É necessário ir mais longe, é prioritária uma ruptura com as orientações da OMC para permitir aos países darem prioridade ao desenvolvimento da sua produção e do seu mercado, com a fiscalização das mercadorias importadas, impondo critérios mínimos de qualidade e técnicos iguais aos que são exigidos às empresas dentro da UE, o combate ao dumping.
É necessário o estabelecimento de relações económicas mais equitativas e mais justas.
Todas estas questões ficam à margem desta resolução. Pelo contrário, ela vai no sentido oposto.
A "denominação de origem" não será a panaceia para as gravosas consequências do livre comércio que aqui caucionam.