Pergunta Oral de Pedro Guerreiro no Parlamento Europeu

Importações de têxtil e vestuário - Pergunta Oral de Pedro Guerreiro no PE

A Comissão apresentou uma nova proposta que tem como objectivo
autorizar novas concessões de possibilidades suplementares de
importação de quantidades de têxteis e vestuário que excederiam as
quotas de importação renegociadas no passado mês de Setembro,
defendendo os interesses dos grandes grupos importadores, em detrimento
da indústria do têxtil e vestuário existente em diferentes países da UE.

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Como explica que numa resposta anterior - procurando rejeitar o
accionamento das clausulas de salvaguarda - tenha afirmado que o
denominado "Memorando de Entendimento", é um "acordo definitivo"; que
"pretende evitar uma situação de negociação permanente"; que "qualquer
outra opção seria prejudicial" e que "não tenciona" aumentar os
contingentes?

- Porque não toma a Comissão a responsabilidade -
sem tomar medidas que agravem a situação da indústria do têxtil e
vestuário existente nos diferentes países da UE -, de "atenuar certas
dificuldades com que se confronta a comunidade empresarial por não ter
sido possível respeitar os contratos celebrados antes de 11 de Junho de
2005", já que é a primeira responsável por tal situação?

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Porque não toma a iniciativa de renegociar o acordo, como há muito os
representantes do sector do têxtil e do vestuário exigem, por forma a
defender a capacidade produtiva e os postos de trabalho neste sector?

Resposta 

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