Intervenção de

Futuro da indústria automóvel

 

 

Neste momento não se deve esquecer que, em Novembro do ano passado, aqui fizemos idêntico debate quando já era claro que estávamos perante uma crise do sistema capitalista que exigia mudanças de fundo para melhorar o poder de compra da maioria da população. Por isso, insistimos no aumento dos rendimentos salariais e das pensões e reformas, através de uma mais justa distribuição do rendimento. Essa continua a ser a medida de fundo que pode aumentar a procura e, assim, garantir que a indústria automóvel e das suas componentes continue com mercado assegurado.

Infelizmente, a situação social está cada vez mais complicada por que os responsáveis políticos não tomam as medidas que se impõem e o desemprego e o trabalho precário e mal pago não param de aumentar.

Por isso, insistimos em novas políticas que dêem prioridade ao emprego com direitos, que apoiem a produção industrial nos países da União Europeia, que contrariem a estratégia das multinacionais que usam o pretexto da crise para reduzir empregos, aumentar a exploração de quem trabalha e aumentar lucros. É necessário que as indústrias da União Europeia sejam devidamente apoiadas com o objectivo de manter e criar mais empregos com direitos.  Mas é necessário dar particular atenção a países de economias mais frágeis, como Portugal, através de reforço de apoios financeiros que impeçam o desemprego e que apoiem as micro e PMEs no sector automóvel e nas actividades conexas, em indústrias de componentes e de pequenas oficinas de reparação.

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