Nós estivemos aqui nesta reunião com o Partido Ecologista «Os Verdes», o nosso aliado. Uma reunião que se justifica sempre e em qualquer momento, mas que, no quadro da situação nacional, ganha mais relevância e mais importância. 

Queremos sublinhar a grande convergência de opiniões que temos sobre a atual situação e sobre as suas causas. Também uma grande convergência no que são as respostas e soluções necessárias a dar ao país. 

Destacamos a confiança, neste nosso encontro, da real possibilidade da CDU crescer do ponto de vista eleitoral, institucional. Uma confiança alicerçada nas questões concretas, nos contactos que estamos a desenvolver, nesta acção diária que estamos a desenvolver e na necessidade de dar respostas.

O país não precisa de promessas, não precisa de proclamações, não precisa de ilusões nem de demagogia e muito menos gritaria. O que o país precisa é de soluções e respostas aos problemas concretos. 

Um exemplo muito vivo, até muito recente, do que estou a procurar dizer é o caso dos reformados. Quem trabalhou uma vida inteira não precisa de promessas, promessas daqueles que são os recordistas no corte das pensões, neste caso, o PSD, mas também de alguns que na altura estavam no PSD e agora estão noutros partidos que também são responsáveis por estes cortes que o PSD fez. 

Nem precisa de proclamações daqueles que, na prática e por opções próprias, aquilo que fazem é manter o corte no poder de compra dos reformados e pensionistas. 

O país precisa e os reformados e pensionistas precisam, neste caso em concreto, é de um aumento agora das pensões e das reformas que reponha o poder de compra que foi roubado.

O que os reformados e os pensionistas precisam é de um aumento das reformas, como a propusemos e vamos continuar a propor, em 7,5% para todas as reformas, com o mínimo 70€ por pensionista.É isso que se impõe para responder aos problemas de agora.