Este relatório aborda a questão do auxílio da UE aos países candidatos e potencialmente candidatos para que estes desenvolvam esforços no sentido de melhorar os respectivos sistemas judiciais e lutar contra a corrupção.
Afirma a relatora que, apesar de alguns avanços, continuam a existir "ligações criadas entre criminosos, redes de crime organizado e elites políticas", nomeadamente em vários países dos Balcãs Ocidentais. A preocupação com este fenómeno está expresso pelo relatório.
A relatora considera que para melhorar a independência, a imparcialidade, a responsabilidade, o profissionalismo, a transparência e a eficiência dos sistemas judiciais nesses países, é importante que haja uma maior ligação da assistência financeira da UE com as prioridades da política de alargamento, especialmente no que diz respeito ao Estado de Direito.
A relatora pede que haja assistência financeira adicional e “um maior envolvimento de actores de relevo da sociedade civil, a fim de reforçar a transparência do sistema judicial e melhorar as suas capacidades a longo prazo, bem como dos que desempenham um papel de controlo e denúncia da utilização incorrecta dos fundos”.
O Kosovo, neste relatório, é um dos "países" dos Balcãs Ocidentais que recebe assistência financeira sob o Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA).
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