Intervenção de Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu

Conclusões do Conselho Europeu (28 e 29 de Outubro) e governação económica

Temos, hoje, em Portugal, a maior greve geral dos últimos 20 anos. Esta luta segue-se a outras igualmente muito importantes em diversos países da União Europeia., como a Grécia e a França. E qual é a resposta dos principais responsáveis do Conselho e da Comissão Europeia?

Ignoram os protestos às suas políticas anti-sociais e insistem nas mesmas políticas que contribuíram para a situação que se vive. Escamoteiam que a vulnerabilidade do euro resulta exactamente das políticas que estão a praticar: liberalização do mercado de capitais e da especulação financeira sem limites, da exigência de uma convergência nominal através do Pacto de Estabilidade, enquanto a divergência real das economias se agrava, o desemprego e a pobreza atingem níveis insuportáveis e as tensões sociais se multiplicam.

Até quando vão insistir neste caminho? O que é preciso fazer mais para uma ruptura com estas políticas, para apostar na produção, no aumento do emprego e na valorização do trabalho?

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