Declaração de Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central, Conferência de Imprensa

Comentário do PCP a propósito da reunião do Conselho de Estado

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A propósito da reunião do Conselho de Estado ontem realizada, o PCP quer sublinhar que o que se exige não são apelos ao prosseguimento de um programa de ingerência externa que está a conduzir a vida dos portugueses e do País para o desastre, mas sim a rejeição do Pacto de Agressão em nome do qual o Governo encontra justificação para intensificar a exploração, as injustiças e o empobrecimento.

O PCP alerta para as manobras que o governo tem em curso, e às quais o Conselho de Estado deu o seu aval, para com eventuais retoques ou «modulações» na TSU, manter o objectivo de assalto aos salários e rendimentos dos trabalhadores e dos reformados, e o escandaloso e consequente rumo de declínio e retrocesso.

O que o País enfrenta e o que inquieta verdadeiramente os portugueses, não é a agitada crise política para em seu nome prosseguir a cruzada de espoliação de direitos e salários, mas sim a crise social em que as suas vidas mergulharam.

A questão que se coloca não é como prosseguirá o roubo aos trabalhadores e ao povo, mas sim pôr fim a esse rumo e a este desastre.

O que a situação exige, é a derrota definitiva deste governo e uma ruptura com a política de direita, a rejeição inadiável do Pacto de Agressão, e a assunção de uma postura patriótica não subordinada aos interesses do grande capital nacional e transnacional, da União Europeia e de potências como a Alemanha.

A esta violenta ofensiva, deverá corresponder a intensificação e multiplicação da resistência e da luta, a transformação do protesto, da revolta e da indignação, em luta organizada.

A Comissão Política do PCP apela ao desenvolvimento da luta dos trabalhadores e da população, apela particularmente à participação na manifestação convocada pela CGTP, para o próximo dia 29, no Terreiro do Paço, em Lisboa, numa vigorosa manifestação de força e confiança na luta pela ruptura com 36 anos de política de direita, pela rejeição do Pacto de Agressão e a construção de um país mais justo, desenvolvido e soberano.

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