O Campo Pequeno voltou a ser palco de mais uma jornada histórica dos professores e educadores portugueses.

O Campo Pequeno voltou a ser palco de mais uma jornada histórica dos professores e educadores portugueses.

Milhares de professores e educadores voltaram a encher o Campo Pequeno numa importante jornada de luta em defesa do emprego, do salário, das carreiras e dos direitos. No final do plenário nacional os docentes saíram em manifestação até ao Ministério da Educação onde foi entregue a moção aprovada por unanimidade.

O dia 12 de Fevereiro será recordado como o dia em que os professores e educadores portugueses voltaram ao Campo Pequeno em mais uma jornada histórica na luta que vêm travando contra uma política que põe em causa a estabilidade nas escolas e quem nelas trabalha.

Na importante intervenção que proferiu no plenário, Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, passou em revista os principais problemas que degradam as condições de trabalho nas escolas e que põem em causa qualidade da Educação.
Questões como a eliminação de milhares de postos de trabalho nas escolas, as regras de organização do próximo ano lectivo, o agravamento do horário de trabalho dos docentes, com a eliminação de horas de trabalho individual, a reorganização da rede escolar com o encerramento de milhares de escolas do primeiro ciclo e a constituição de mega-agrupamentos, o roubo dos salários, bem como a instabilidade criada com a anulação do concurso de colocação de professores em 2011 configuram um ataque sem precedentes à profissão docente e à escola pública.

No final do plenário os professores e educadores presentes aprovaram por unanimidade uma moção em que reafirmam a sua determinação em continuar a lutar por uma escola melhor, condição para a construção de uma sociedade mais justa e solidária e de um país mais desenvolvido.

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