Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral, Contacto com trabalhadores da Secil-Outão

O aumento geral dos salários é possível, urgente e necessário

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Mais uma acção de contacto com os trabalhadores, nesta nossa luta diária. 

Estamos aqui numa grande empresa, com grande capacidade produtiva, com muito trabalho por desenvolver e é preciso que os trabalhadores trabalhem, naturalmente, mas sejam também respeitados. 

Que os seus salários acompanhem também esse trabalho. 

Esta é a questão fundamental que se coloca hoje, transversal de norte a sul do país, em todas as empresas, em todos os locais de trabalho, que é o aumento geral dos salários. 

Essa é a grande emergência nacional porque quem trabalha e cria riqueza merece respeito e merece melhores salários, essa é a questão de fundo. 

Mas depois há outra, que é como é que se enfrenta o aumento do custo de vida, em todas as suas expressões, nos bens essenciais e em particular nas questões da habitação. 

Uma empresa destas, por exemplo, nos últimos cinco anos com 100 milhões de euros de lucros. Isso é positivo, mas era preciso é que ele fosse melhor distribuído. 

Isto é válido para a Secil, como é válido para todas as empresas e para todos os sectores. 

Os principais grupos económicos têm 25 milhões de euros de lucros por dia. Está tudo dito. A banca tem 12 milhões de euros por dia. Quer dizer, não é falta de dinheiro, o problema é como ele se distribui. 

O país tem meios, tem recursos, tem capacidades e tem gente séria e honesta capaz de pôr isto a andar para a frente. 

O que é preciso é dar resposta, e cá estamos nesta luta, com grande confiança que, para além da necessidade, vai ser possível, de facto, aumentar os salários. 

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