Assembleia da República

PS, PSD, CDS e IL inviabilizaram propostas do PCP para o reforço dos direitos dos enfermeiros

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados

Perdeu-se uma oportunidade para resolver as injustiças que resultam da carreira de enfermagem imposta aos enfermeiros e da não consideração de todos os pontos para efeitos de progressão da carreira.

PS, PSD, CDS e IL impediram que todos os pontos fossem contabilizados para efeitos de progressão da carreira ao rejeitarem as propostas do PCP.

PS, PSD, CDS e IL impediram que todos os enfermeiros detentores do título de especialista transitassem para a categoria de enfermeiro especialista.

Reforçar os cuidados ao doente com diabetes

Saudar os mais de 10800 peticionantes que perante injustificada impossibilidade de as pessoas com diabetes aceder à comparticipação numa terapêutica inovadora como é o Sistema de perfusão continua de insulina. Vêm solicitar à Assembleia da República que legisle no sentido de reconhecer essa comparticipação.

Desde logo pelos benefícios e ganhos para o controlo da doença e prevenção de complicações na pessoa com diabetes.

É necessário melhorar as condições de acesso das pessoas com deficiência à Prestação Social para Inclusão

Sr. Presidente,
Srs. Deputados,

Desde a criação da Prestação Social para a Inclusão que o PCP tem defendido que esta prestação não podia nunca significar menos protecção social para as pessoas com deficiência e que a mesma pode e deve ser um instrumento e uma oportunidade para melhorar e aprofundar essa protecção social.

Defender a refinaria, os postos de trabalho e a produção nacional

Sr. Presidente,
Srs. Deputados,
Ontem, centenas de trabalhadores da Petrogal saíram à rua, em Matosinhos, para defender os seus postos de trabalho, para rejeitar o encerramento da refinaria situada em Leça da Palmeira, Matosinhos.

E tendo o PCP estado ontem presente e solidário com estes trabalhadores, daqui reafirmamos a nossa solidariedade com a sua luta e reivindicações.

Sr. Presidente,
Srs. Deputados,

É fundamental responder ao problema sanitário e aos seus impactos económicos e sociais

Senhor Presidente,
Senhoras e senhores Deputados,
Senhores membros do Governo,

A gravidade da situação nacional é evidente e inegável.

A situação sanitária agravou-se significativamente com uma evolução negativa da epidemia que está a colocar os serviços de saúde e os seus profissionais sob uma pressão muito superior à que se verificou anteriormente e com consequências dramáticas em termos de contágios, internamentos e óbitos.

Combater a precariedade na saúde, assegurar vínculo efectivo a todos os trabalhadores do SNS

A precariedade no Serviço Nacional de Saúde é uma realidade.

Diariamente funções permanentes são asseguradas por trabalhadores com vínculos precários, e em vez de uma solução para a resolução deste problema, o Governo insiste na contratação de trabalhadores por quatro meses sem garantir os direitos destes trabalhadores. São trabalhadores que diariamente estão empenhados, dedicados nas funções que desempenham apesar dos seus direitos não serem assegurados.

É preciso um plano de prevenção da violência contra os profissionais de saúde

Sr. Presidente,
Srs. Deputados

Começo por cumprimentar e saudar os mais de 7700 subscritores que assinaram a petição. Certamente que todos os profissionais de saúde se revêm na necessidade de combater este flagelo, que não é novo e tem vindo a agravar-se.

São, pois, necessárias medidas urgentes para prevenir e evitar a violência sobre os profissionais de saúde, de forma a reduzir eficazmente a agressão física e psicológica a que estão sujeitos nos seus locais de trabalho

É possível, enfrentando o poder económico, travar a destruição da natureza e defender os povos

Discutir a Ação Climática e as grandes questões ambientais do nosso tempo é tão exigente quanto urgente.

Identificar causas para os fenómenos, identificar soluções eficazes, enfrentar interesses, sem esquecer a denuncia da instrumentalização de questões ambientais para impor agendas alheias ao interesse do planeta ou da humanidade.

Se é evidente que os impactos da acção humana no equilíbrio ambiental não começaram com o capitalismo, é por demais óbvia a perturbação no metabolismo homem-meio sem precedentes introduzida pelo modo de produção capitalista.