Numa visita recente à sede, em Coimbra, da Comunidade Juvenil
Francisco de Assis, uma instituição privada de solidariedade social que
intervém na área da infância e juventude, acolhendo cerca de 110
crianças e jovens entre os 5 e os 21 anos (70 em Coimbra e 40 em Vila
Nova de Poiares), fui confrontada com a recusa de aprovação de
projectos financiados por fundos comunitários, para 2006, ao contrário
do que aconteceu anteriormente. O que não se entende.
Entretanto,
tendo em conta o agravamento da situação social do País, a Direcção
desta instituição gostaria de lançar novos programas, para os quais já
tem projectos, desde que fosse apoiada, dirigidos a jovens em risco
para facilitar a sua inserção social. Para isso precisam de apoios,
designadamente comunitários.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
1-
Que programas e apoios podem ser concedidos a instituições como a
Comunidade Juvenil Francisco de Assis, tendo em conta a sua obra
meritória dirigida a crianças e jovens em risco?
2- Que razão
haverá para recusar o financiamento comunitário de projectos de
inserção social apresentados pela referida instituição? Irá ser revista
essa posição?
