Este acordo tem em vista alcançar o objectivo estratégico de um acordo de comércio livre. Neste sentido, não se coíbem de ingerir nos seus assuntos internos e procurar dar lições - detalhadas - à Malásia sobre as medidas a implementar para se tornar no "bom aluno" da UE. Até se congratulam com o contributo dado por este país e pelas suas forças armadas nas operações de "combate à pirataria" na costa da Somália, advogando uma cooperação mais estreita no sentido de reforçar a capacidade da guarda costeira, a interoperabilidade naval Malásia-UE. Um acordo de livre comércio seria um passo para a "liberalização política", ou seja, para encontrar partidos e um sistema político disponível a promover os interesses dos seus monopólios e a sua convergência com os interesses dos monopólios das grandes potências da UE. Os povos da UE e da Malásia nada têm a ganhar com este acordo. Este como outros acordos de livre comércio acentuam o poder dos monopólios, em detrimento das pequenas e médias empresas, da agricultura familiar, da pequena pesca. Acentuam a pressão para mais privatizações e liberalizações e para a destruição dos serviços públicos. Colocará mais pressão sobre os trabalhadores, os seus salários, as suas condições de trabalho e os seus direitos sociais.