Obviamente apoiamos esta resolução que defende o acesso a pessoas cegas ou com deficiência visual a livros e a outros produtos impressos, através da política de direitos de autor. Consideramos fundamental acabar com as injustiças sociais e a acentuação das discriminações específicas a que estas pessoas estão, muitas vezes, sujeitas. Defendemos indubitavelmente a garantia da sua participação em igualdade na vida económica, social, cultural e desportiva. Mas estes direitos só podem ser garantidos se forem consagrados de uma forma integrada.
Nos dias de hoje, a adopção de políticas pela UE - e apoiadas pela maioria deste PE- que põem em causa os mais elementares direitos das populações, como acontece com os programas ditos de austeridade, servem de cobertura a cortes salariais, ao encerramento de serviços públicos essenciais para estas pessoas, como está a acontecer em Portugal, Grécia e outros países, pondo em causa o acesso a serviços públicos fundamentais como saúde, educação, transportes, energia. Se queremos defender os direitos das pessoas com deficiência, temos, obviamente, que os defender em todos os domínios da sua vida.