Declaração de Jerónimo de Sousa, Abertura da 45ª Edição da Festa do Avante!

Vivam e fruam esta 45ª edição da bela Festa do Avante!

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Bem vindos!
Saudação calorosa aos milhares de construtores, em particular à juventude, que tiveram de fazer um curso prático e acelerado com aquele sentimento de liberdade e realização, tomando a Festa como sua.
Aqui estamos, garantindo o seu funcionamento e exigentes na tomada de todas as medidas necessárias no plano da protecção sanitária, demonstrado já na 44.ª edição ser um espaço seguro para todos os seus visitantes neste espaço de mais de 300 mil metros quadrados ao ar livre.
A Festa do ano passado permitiu, e estamos convictos que também esta 45.ª edição permitirá, duas grandes lições e ensinamentos.
A primeira é a de que a ofensiva premeditada, visando a não realização da Festa, nada tinha a ver com preocupações com a saúde pública, mas antes procurar pôr em causa direitos políticos constitucionais. Começaram com o ataque às comemorações do 25 de Abril, tentaram com as comemorações do 1.º de Maio e a seguir à realização da Festa do Avante!, criando um clima de temor que atingiu centenas de milhar de portugueses.
Quase conseguiram que o medo de morrer se transformasse em medo de viver, com os confinamentos excessivos com consequências na saúde de muitos portugueses. Viram na pandemia uma oportunidade para provocar mais desemprego, ataque a salários e horários, levar à ruína milhares de pequenos e médios empresários e agricultores, desencadearam um violento ataque ao Serviço Nacional de Saúde e os grupos económicos encetaram despedimentos colectivos.
Mas a luta dos trabalhadores, a acção do PCP, o papel dos profissionais de saúde, dos trabalhadores das autarquias, das forças de segurança, dos bombeiros, da protecção civil – travaram e nalguns casos impediram que a situação fosse mais grave.
E a segunda lição e ensinamento é que nada substitui o valor do trabalho e dos trabalhadores e da sua luta, que não há força que substitua a luta, a acção e a proposta do PCP – Partido portador da alternativa patriótica e de esquerda.
Não há alternativa ao Serviço Nacional de Saúde, apesar de maltratado, subfinanciado e com profissionais não reconhecidos nos seus salários e nas suas carreiras. Lições e ensinamentos que mantêm validade e actualidade.
Camaradas e amigos
Nestes 3 dias, neste espaço magnífico, podemos sentir o pulsar a o fruir da vida.
E gostaria de me dirigir aos homens e mulheres da cultura, sector profissional profundamente fustigado pela epidemia, mas também confrontado com a ausência de medidas de apoio necessário para prosseguir a sua luta e ver concretizadas legítimas reivindicações.
E nestes três dias de Festa do Avante! façam ouvir e ver a vossa criatividade através da música, do teatro, do cinema, da arte nas suas diversas formas de expressão, dando sentido e dimensão à alegria de viver.
Tantas e tantas inquietações, tanta esperança contida, tanta tarefa que temos por diante – como é por exemplo a batalha das eleições autárquicas, onde a CDU se apresenta com confiança alicerçada no seu projecto de trabalho, da honestidade, da competência.
Sim, a nossa Festa, a sua realização, será porventura o acto e espaço mais avançado na realidade que nos cerca. Mas também aqui damos passos para transformar essa realidade.
Assinalando o centenário do PCP dentro de momentos serão içadas – ao som d’A Internacional – 100 bandeiras do Partido por jovens da JCP e por membros do Partido em células de empresa.
Vivam e fruam esta 45ª edição da bela Festa do Avante!
Viva a Festa do Avante!
Viva a luta dos trabalhadores!
Viva o Partido Comunista Português!

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