A resolução aprovada enquadra-se na política de activa tentativa de desestabilização, bloqueio económico e isolamento político da Venezuela, que tem vindo a ser promovida pelos EUA e acompanhada pela União Europeia (UE).
Deste modo, e entre outros inaceitáveis aspectos, a resolução procura questionar a legitimidade da Assembleia Nacional Constituinte e das decisões do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela e apoia as sanções aplicadas pela UE, apelando a novas medidas diplomáticas e económicas contra a Venezuela, incluindo contra a empresa petrolífera estatal PDVSA.
Rejeitamos este contributo ao boicote ao diálogo em curso na República Dominicana, onde a oposição recusou assinar o documento já acordado.
Rejeitamos a política de permanente ingerência sobre um país soberano, que em nada contribui para a normalização e estabilização do país, em prejuízo do povo venezuelano e da numerosa comunidade portuguesa que ali reside.
Expressamos solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano, assim como o profundo desejo de que as dificuldades impostas pela ingerência externa sejam superadas, e que o povo venezuelano possa continuar a decidir soberanamente o seu futuro, livre de quaisquer ingerências, e a prosseguir o caminho de desenvolvimento económico e social da Venezuela e da melhoria das suas condições de vida.
Votámos contra.