Estão hoje a decorrer buscas na TAP e na Barraqueiro relacionados com o processo de privatização de 2015. Investigação que se saúda aguardando que produza resultados o mais depressa possível.
Os indícios sobre a prática de crimes no processo de privatização da TAP são há muito denunciados pelo PCP, muitos deles compilados quer nas conclusões da Comissão Parlamentar e Inquérito à TAP quer pela Auditoria da Inspeção Geral de Finanças e todas sistematizadas no Livro que o PCP editou em 2023 «Dossier TAP – Resistindo às privatizações».
Mas se importa investigar os crimes cometidos no processo de privatização de 2015 e durante a gestão privada da TAP entre 2015-2019, e importa apurar toda a verdade, punir os responsáveis pelos crimes cometidos e tentar recuperar uma parte do muito que foi roubado ao erário público, importa muito mais tirar as devidas ilações desse processo, cuja primeira e principal conclusão é que se deveria parar com as sucessivas tentativas de privatização da TAP.
São os processos de privatização o principal foco de desestabilização da TAP ao longo dos últimos 30 anos. É tempo do Governo abandonar o projecto de privatização, traçar outros objectivos para a companhia aérea nacional, e apostar no aumento do contributo da TAP para a economia nacional, um contributo que é já muito valioso e positivo.



