Há quem queira que o orçamento da União Europeia seja canalizado para políticas que, em nome da competitividade, sirvam os interesses dos grandes grupos económicos e os seus lucros.
Ora, nós consideramos que os fundos europeus devem estar ao serviço do desenvolvimento, da coesão e do apoio ao desenvolvimento das capacidades produtivas de cada país, de cada Estado, a partir do apoio à sua economia, aos seus setores produtivos, às micro, pequenas e médias empresas, aos pequenos agricultores e pescadores, a todos aqueles que, criando riqueza, precisam também de ficar com uma fatia maior dessa riqueza.
A elevação das condições de vida, a garantia dos direitos económicos e sociais dos povos devem ser uma das primeiras prioridades do orçamento da União Europeia.