O PCP acaba de entregar na Assembleia da República um projeto de lei que visa garantir a todos os trabalhadores da administração pública, do sector privado, do sector empresarial do Estado, o direito a 25 dias úteis de férias.
Trata-se de um direito fundamental: o direito ao descanso, à reposição da energia, até no quadro que estamos a viver, de intensificação da exploração do trabalho e dos ritmos de trabalho.
Este direito não tem nada a ver, antes pelo contrário, com o favor que, pelos vistos, o Governo quer consagrar no Código do Trabalho a favor do patrão em conceder mais dois dias de férias não remuneradas.
Para o PCP, o direito a férias é mesmo um direito dos trabalhadores e não um favor do patronato.