PCP condena a acção da extrema-direita, o racismo e a xenofobia e exige medidas

1. A acção fascizante que se desenvolve há anos, que tem no racismo uma das suas expressões, é hoje inseparável da promoção dada a forças reaccionárias e populistas.

As campanhas e acções de intolerância e provocação que se têm registado nos últimos dias reclamam denúncia e combate. Seja a exibição provocatória da extrema-direita junto a uma associação anti-racista, sejam as campanhas infames contra o PCP, sejam as ameaças a organizações ou pessoas, nomeadamente deputados.

É essa acção pela democracia, esse combate ao racismo e à xenofobia que o PCP faz com toda a determinação e com a autoridade de décadas de intervenção política que o testemunham.

2. Neste combate é necessário assegurar a convergência e a unidade e recusar o divisionismo e a calúnia. O PCP foi e é contra o racismo (como foi e é contra o colonialismo) não por uma questão de moda mas por princípio e convicção. Insinuar o contrário é insultuoso. Tanto mais quanto recorrendo à mentira se procura atribuir ao PCP afirmações de ausência de racismo em Portugal que nunca foram proferidas.

O que o PCP recusa é alimentar, em nome do combate ao racismo, a sua exacerbação e instrumentalização. Agir e animar a ideia de uma sociedade dilacerada por um conflito racial só serve para promover agendas da extrema-direita ou outras que contribuem para a sua ampliação.

3. A situação exige uma intervenção determinada e firme, a começar pelas autoridades, de combate às acções de confronto com valores e princípios democráticos e com a própria Constituição da República. Um combate para o qual todos, incluindo organizações diversas que intervêm com esse objectivo têm, a par com outros democratas, um papel a desempenhar.

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