Senhor Presidente,
A evocação dos 80 anos do dia da vitória sobre o nazifascismo tem de servir para lembrar as duras lições aprendidas pela humanidade com a tragédia dessa guerra, para que os povos possam evitar a sua repetição.
O legado da barbárie nazifascista é uma destruição sem precedentes — o genocídio, os campos de concentração, as dezenas e milhões de mortos.
Com 20 milhões de mortos, foi a União Soviética quem suportou o maior sacrifício do conjunto da coligação de países aliados formada durante a guerra.
Democratas de vários quadrantes construíram a luta de resistência. O papel destacado assumido pelos comunistas foi determinante e, por isso, ainda hoje, os herdeiros das forças nazifascistas e os seus cúmplices destilam ódio anticomunista.
Nos 80 anos do dia da vitória, é imprescindível relembrar que o combate ao nazismo e ao fascismo, às forças reacionárias e obscurantistas também se faz dando resposta aos problemas dos trabalhadores e dos povos, com a melhoria das suas condições de vida, a garantia dos direitos sociais, o respeito pelo direito dos Estados ao seu desenvolvimento, com a defesa intransigente da paz e da cooperação.
O rasto de morte e destruição da barbárie nazifascista tem de ser suficiente para que hoje façamos tudo para defender a paz, a segurança coletiva e a resolução política dos conflitos.
Estas são lutas que partilhamos com as gerações anteriores e, tal como há 80 anos, os comunistas cá continuarão para as travar.