Declaração de Paula Santos na Assembleia de República, Reunião Plenária

O chumbo da Moção do PCP deixa claro quem se opõe e quem apoia a política de direita

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Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

A reprovação da Moção de Rejeição do Programa do Governo apresentada pelo PCP deixa claro quem se opõe, quem apoia e quem contemporiza com as opções da política de direita.

O objetivo da Moção foi obrigar, por via de uma votação que de outro modo não teria lugar, a que todos os partidos assumam as suas responsabilidades relativamente à governação que o PSD e o CDS se propõem realizar.

Esse objetivo foi atingido.

Ficou claro quem apoia e se associa ao retrocesso e ao regresso do tempo da troica de má memória e quem se lhe opõe.

Ficou claro quem quer romper com este caminho e quem é permissivo e acata passivamente opções políticas que só agravarão a vida das pessoas. Por mais que falem com voz grossa, no momento da verdade, lá estão a dar a mão a estas opções.

É um Programa que não dá resposta aos problemas do povo e do País, como ainda os agravará.

Os trabalhadores, os reformados, os jovens, as mulheres, as populações não encontram neste Programa as soluções necessárias para resolver os seus problemas.

Por outro lado, PSD, CDS, IL e CH, estão sempre disponíveis para favorecer os lucros das grandes empresas, obtidos à custa da apropriação dos salários dos trabalhadores.

Quando estão em confronto os interesses dessas empresas, dos acionistas, dos especuladores ou os interesses de quem trabalha e trabalhou uma vida inteira, estes Partidos, optam sempre pelos grandes interesses, não se importando que isso signifique empurrar para a pobreza os trabalhadores e os reformados.

As respostas necessárias passam pela rutura com a política de direita, responsável pela situação a que o País chegou e exigem uma política alternativa de valorização do trabalho e dos trabalhadores, de aumento dos salários e das pensões; de combate às injustiças e às desigualdades; de reforço do SNS, da Escola Pública, da proteção social e o direito à habitação e à cultura; de combate à corrupção; de valorização dos profissionais da justiça, das forças e serviços de segurança, das formas armadas, dos bombeiros; de afirmação da soberania e independência nacionais e pela paz.

A luta dos trabalhadores e das populações determinarão o nosso futuro.

Contam com o PCP, com a nossa intervenção e luta.

 

 

 

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