A sondagem ontem divulgada pelo DN sobre a opinião dos portugueses quanto à crise do Iraque tem três aspectos que interessa sublinhar.

Primeiro, corresponde, na coerência entre as respostas, aos padrões tidos como credibilizantes deste tipo de inquéritos.

Não se verificam as discrepâncias ou contradições que frequentemente tornam duvidoso que exista uma clara noção e conhecimento por parte dos inquiridos sobre os assuntos sobre que se pronunciam.

Em 6 de Dezembro de 1925 foi preso em Lisboa Artur Virgílio Alves dos Reis. Era o «caso Angola & Metrópole», a maior burla financeira que o País conhecera.

Inquestionavelmente uma fraude, o «caso» era igualmente um emaranhado político de contornos nunca integralmente esclarecidos. Foi essencialmente uma importantíssima arma do patronato conservador na sua campanha de descredibilização das instituições republicanas, recusa de cumprimentos de imposições fiscais e apelos a soluções políticas autoritárias.

Os anos de 1925 e 1926 foram de grave crise económica, desemprego, fome.

Escreve Helena Matos no Público: «(...) para todos os efeitos, os norte-americanos, ao contrário dos bons europeus, nunca [tiveram] colónias nem impérios» (sublinhado meu).

É um sossego para a História.

Em 1848 os EUA não conquistaram pelas armas ao México a Califórnia e o Novo México.

Em 1898 os EUA não entraram em guerra com a Espanha para fazerem de Cuba um puro protectorado.

Em 1903 os EUA não criaram militarmente a zona do canal do Panamá.

Prezado Companheiro Lula da Silva

É com grande satisfação que o felicito pela sua eleição como Presidente do Brasil, desejando-lhe os maiores sucessos no exercício de tão altas responsabilidades.