Quero expressar solidariedade às vítimas das cheias na Europa Central e de Leste e também às vítimas dos incêndios que estão a atingir o meu país, primeiro na ilha Madeira e agora no centro e norte de Portugal.
Esta solidariedade é naturalmente extensiva também a todos os agentes de protecção civil envolvidos nas operações de socorro e na protecção às populações.
Neste momento as atenções estão concentradas no combate que está a ser feito mas é fundamental uma política de prevenção e mitigação das consequências destes eventos naturais.
É preciso
• Um adequado planeamento e ordenamento do território
• Contrariar o abandono do mundo rural e garantir a coesão territorial
• Garantir condições de rentabilidade e a sustentabilidade da agricultura e da exploração florestal
• Assegurar meios adequados de protecção civil e socorro às populações
Isto exige um forte papel do Estado nas responsabilidades que tem de assumir nesta matéria.
Implica decisões nacionais e financiamento a partir do orçamento dos Estados, mas que também a mobilização de meios e recursos da UE, com a necessária agilização de meios e procedimentos.