Desde há mais de um ano que os trabalhadores da Groundforce estão a enfrentar uma numa situação de profunda instabilidade e ameaça quanto ao seu futuro. O PCP não apenas alertou para estes problemas como apresentou propostas e soluções concretas desde logo com a apresentação de que um plano de contingência fosse adoptado pelo Governo para fazer face por parte da empresa com as medidas económico-financeiras para enfrentar a crise mas também com o controlo estratégico no sector público para que esta empresa deixasse de ser refém das situações e do pingue-pongue com o capital privado que em cada dia é um factor de instabilidade e ameaça.
O Governo optou por não aceitar essa proposta, o Governo optou por deixar andar e o resultado está à vista. Os trabalhadores da Groundforce ao longo de muito tempo têm vindo a fazer ouvir a sua voz, têm vindo a lutar em diversas formas e jornadas de luta incluindo agora esta greve. Em vez de estarem algumas vozes do costume a defenderem a restrição ou o condicionamento do direito à greve, o que é preciso é que haja medidas concretas: o pagamento dos salários, que haja o assegurar dos direitos dos trabalhadores da empresa e que haja a estabilização desta empresa crucial para a operação da TAP e fundamental para o nosso país. É isso que se exige, é isso que rapidamente tem que acontecer: defender a empresa Groundforce e os trabalhadores, assegurar uma actividade operacional fundamental para a nossa economia, é também esta a mensagem que o PCP assume nesta altura com uma palavra de solidariedade para todos os trabalhadores da Groundforce.