Nenhum outro sítio poderia ter mais significado que o edifício da Altice, antiga PT. Outrora uma empresa pública de um sector estratégico da economia. 

Hoje, uma empresa degradada, com menos de um quarto dos trabalhadores que empregara, objecto de «negociatas» e de operações judiciais em curso. Apenas mais um exemplo entre tantos de uma empresa privatizada. Apenas mais um exemplo entre tantos da submissão do poder político ao poder económico.

Neste contexto, decorreu a sessão pública da CDU «Privatização nos sectores estratégicos: um crime contra a soberania nacional», com a presença de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, bem como de trabalhadores de algumas destas empresas. 

EDP, Petrogal, CTT, PT, empresas que davam lucros ao Estado e eram instrumentos essenciais para o País, privatizadas por opção da política de direita. Privatizações, o campo mais fértil para toda a dinâmica da corrupção, do compadrio e do tráfico de influências.

Mas há meios e há recursos para, com a luta dos trabalhadores e do povo, com o PCP e a CDU reforçados, recuperar o controlo público, e as colocar onde sempre deveriam ter estado: ao serviço das populações e da soberania nacional.