Para o PCP o “estado mínimo” na saúde é mais uma medida economicista na lógica do Pacto de Agressão, e não tem como causa principal a necessidade de racionalizar os meios técnicos, humanos e financeiros e muito menos uma preocupação de reestruturação.
O PCP continua a exigir o alargamento da rede de Cuidados de Saúde Primários e o fim das taxas moderadoras impostas aos utentes para que assim se possa garantir a universalidade de acesso dos cuidados de saúde a todos.
É inaceitável que face a todos os constrangimentos financeiros que a população vive o Governo equacione fechar unidades de Cuidados Primários retirando às populações por força da incapacidade financeira o acesso aos Cuidados médicos.
Publicamente há vozes que expressam a intenção de fechar a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Tâmega e Douro - Polo de Rio de Moinhos (do Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega II - Vale do Sousa Sul). Os transtornos para a população de Rio de Moinhos são
enormes, dado que a concretizar-se este encerramento implica uma deslocação enorme para Abragão. Sabendo nós que as deficiências de transportes públicos nesta zona interior do Concelho são notórias e que os sucessivos cortes aos rendimentos das famílias têm dificultado
o acesso à Saúde.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministério da Saúde nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
Confirma a intenção de concretizar o encerramento desta UCSP de Tâmega e Douro Polo de Rio de Moinhos?
Pergunta ao Governo N.º 1291/XII/3,ª
Encerramento da UCSP de Tâmega e Douro Polo de Rio de Moinhos
