Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Jantar com apoiantes CDU

A CDU é a única força capaz de abrir um caminho de esperança para uma vida melhor

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Estamos nos derradeiros dias da Campanha das eleições de deputados para o Parlamento Europeu!

Eleições onde está cada vez mais clara a opção que está colocada aos portugueses no próximo Domingo: - saber se vamos ter no Parlamento Europeu deputados que defendem os trabalhadores e o povo, como o farão os deputados da CDU, ou se vamos ter deputados que aceitam submeter o País às imposições da União Europeia, como fizeram no passado e farão no futuro os deputados do PS, PSD e CDS.

Se aceitamos que o aprofundamento do projecto supranacional de domínio económico e político que nos submete aos ditames dos grandes interesses e das grandes potências, como o têm aceite PS, PSD e CDS ou se afirmamos a soberania nacional como um elemento fundamental de uma alternativa progressista, como o defende a CDU e os seus eleitos.

Estamos a escassos dias da eleição e este é o momento de fazer um esforço final e de mobilizar todas as nossas energias para que nenhum voto falte na CDU no próximo dia 26!

Esta é hora de dizer claramente a cada um e a todos os que aspiram a um Portugal de futuro que o seu voto conta, para somar força à força da CDU, para fazer avançar o País e impedir que ande para trás.

Sim, mais força à CDU para avançar! É esta a questão, a opção decisiva que está colocada aos trabalhadores e ao povo!

É esta a questão que se impõe assegurar já nestas eleições para o Parlamento Europeu e garantir o início de um caminho de conquista e avanço da CDU para as outras batalhas que aí vêm!

Um caminho de conquista e avanço com mais votos e a eleição de mais deputados CDU!

Mais deputados, mais votos e mais força à CDU para defender o povo e o País!

Nós chegamos aqui com uma grande confiança num bom resultado na CDU!

Temos uma grande confiança num bom resultado pela campanha que temos vindo a realizar.

Uma campanha, onde é visível que cada vez mais portugueses reconhecem ser a CDU a grande força que fala a verdade ao povo, a grande força portadora de um verdadeiro projecto alternativo. De um projecto para avançar na solução dos problemas nacionais e por outra Europa, por uma Europa dos trabalhadores e dos povos e não dos monopólios!

Temos uma grande confiança num bom resultado pela lista de candidatos que temos.

Temos confiança num bom resultado da CDU, porque temos confiança no trabalho que os nossos deputados realizaram no Parlamento Europeu.

Um trabalho que faz dos deputados eleitos pela CDU os mais activos, coerentes e intervenientes deputados portugueses representados no Parlamento Europeu.

Foram os deputados da CDU que assumiram coerentemente a defesa do emprego com direitos, o alargamento dos direitos de maternidade, a defesa da Segurança Social pública e universal e o combate às propostas que abrem caminho à sua privatização, mas também a defesa dos serviços públicos.

Foram os deputados da CDU que tomaram nas suas mãos a defesa dos sectores produtivos nacionais, que se apresentaram com propostas concretas visando a defesa e modernização dos transportes públicos, do ambiente, da água pública, que se empenharam verdadeiramente na luta pelo reforço dos fundos estruturais e de coesão.

Foram eles que estiveram na linha da frente, agindo no combate contra a chantagem e a ameaça de sanções a Portugal e com propostas a favor da criação de programas de apoio e não de penalizações. Foram eles que avançaram com propostas de renegociação das dívidas públicas dos países do Euro mais endividados.

Todo um trabalho que confirma a CDU como a força necessária que faz a diferença no pantanoso consenso comunitário das políticas da direita e da social-democracia.

Sim, foram deputados da CDU que desde a primeira hora se apresentaram no Parlamento Europeu com iniciativa própria e os olhos postos nos problemas do País e não a secundar, a dar aval ou legitimar as orientações fabricadas pela burocracia de Bruxelas e às ordens do Directório das grandes potências e contrárias aos nossos interesses, como o fizeram PS, PSD e CDS.

Esses mesmos que ainda não conseguem apresentar uma medida, uma posição que os tivesse distinguido naquilo que é essencial no Parlamento Europeu.

Foram sempre de carreirinha votar as mesmas coisas a mando dos directório do Partido Popular Europeu do PSD e do CDS e do Partido Socialista Europeu do PS e que consertaram em comum ao serviço das transnacionais do negócio e da finança.

Esses mesmos que estiveram sempre unidos e bem unidos pela igual aceitação do colete-de-forças dos constrangimentos do Euro e do seu Tratado Orçamental. Unidos nas privatizações, nas PPP, na defesa da liberalização dos mercados ao serviço dos grandes interesses transacionais à custa da economia nacional. Unidos na defesa da União Bancária, ao serviço dos tubarões financeiros e do seu projecto de concentração bancária. Unidos nas políticas de nivelamento por baixo dos direitos sociais e laborais.

Esses mesmos que se apresentam hoje e nestas eleições assumindo-se como os salvadores da Europa que dizem ameaçada, mas que não foram capazes de salvar Portugal do atraso e dos graves problemas que hoje enfrentamos, antes os agravaram com a sua política de direita de anos e de conluio com a toda a ofensiva desencadeada pela troika estrangeira contra o nosso povo e País.

Sim, dizem que querem salvar a Europa, mas não foram capazes de fazer nada para atenuar o sofrimento infligido aos portugueses, antes ampliaram com a sua política esse sofrimento.

Não foram capazes de impedir o desastroso caminho que tornou Portugal um País crescentemente mais dependente e mais desigual, antes o agravaram com a sua política de ruína com a sistemática alienação dos seus sectores estratégicos, de destruição da sua capacidade produtiva, da sua soberania.

Essa sua política que degradou os salários e as reformas e que conduziu ao agravamento de todos os problemas sociais e dos serviços públicos, da educação à saúde, da segurança social aos transportes.

Essa política, que uns e outros promoveram, indistintamente que permitiu que fossem drenados milhões de euros para a banca, para as PPP, para as swaps, para o grande capital económico e financeiro e para a especulação.

Montes e montes de dinheiro que agravaram a dívida pública e a transformaram numa das maiores do mundo, com a sua política de destruição do património do País e agravamento dos nossos défices externos.

O que pretendem, os pretensos salvadores a Europa, é enredar os portugueses numa armadilha – ou eles, PS, PSD e CDS com a sua União Europeia neoliberal, federalista e militarista ou o desastre.

Esses presumidos salvadores da Europa que continuam sem ser capazes de salvar Portugal do atraso e que persistem em o manter amarrado à política e orientações que são a causa de todos os problemas que permanecem adiados. Adiados porque o País não tem ainda a política necessária para a sua solução – a política patriótica e de esquerda pela qual lutamos!

Há quem queira que a gente se esqueça do que foram estes anos de sofrimento infligido ao nosso povo e que estão longe de ser ultrapassados. Mas nós não esquecemos porque sabemos bem quem assumiu a luta de resistência a esse caminho – foram as forças da CDU e com a luta dos trabalhadores e do povo!

Foram as forças que estão na CDU que criaram as condições para interromper este caminho e avançar na reposição de direitos e rendimentos usurpados nestas últimos quatro anos da nova fase da vida política nacional.

Sabemos que os problemas de fundo não estão resolvidos, nem serão resolvidos sem uma política em ruptura com as actuais orientações europeias e nacionais que PS, PSD e CDS prosseguem.

Sim, nós sabemos que há ameaças e há perigos, mas os perigos combatem-se com políticas que sirvam os povos e não o grande capital transnacional.

Combatem-se assegurando e concretizando uma política verdadeiramente alternativa à política de direita, uma política ao serviço do progresso social e do desenvolvimento económico, como a que o PCP e a CDU defendem para Portugal.

Sim, uma política que tenha como preocupação séria e prioritária enfrentar, sem hesitações, os condicionamentos e constrangimentos da União Europeia e do Euro e os seus instrumentos de usurpação da soberania que têm sido e são um bloqueio ao nosso desenvolvimento.

Por isso, a verdadeira escolha reside na necessidade de concretizar uma política alternativa com um claro compromisso, como é o da CDU com o povo e o País.

Um claro compromisso em defesa dos direitos laborais e sociais, visando a promoção do emprego com direitos e a defesa dos serviços públicos de qualidade e eficientes.

Um claro compromisso com o direito ao desenvolvimento soberano dos portugueses, pela exigência de implementação de um programa de defesa dos sectores produtivos dirigido aos países mais prejudicados pela União Económica e Monetária, pelo Mercado Único e pelas políticas comuns.

Um claro compromisso com uma orientação capaz de assegurar uma cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos!

Sim, temos um claro compromisso com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do nosso povo e com o desenvolvimento soberano do País.

E esse compromisso é fonte de confiança num bom resultado da CDU. Confiança testada pelo reconhecimento e validade das nossas propostas por largas camadas do nosso povo.

Mas confiança num bom resultado, porque sentimos também o reconhecimento por mais portugueses pelo nosso trabalho e luta aqui no País, nestes quase quatro anos da nova fase da vida política nacional.

Quatro anos que mostram a decisiva importância de dar força à CDU!

Têm sido anos de intensa actividade do PCP da CDU no plano institucional e no plano da organização e acção de massas, visando a defesa e reposição de direitos usurpados por anteriores governos do PS, do PSD e do CDS, mas também de novos avanços e conquistas.

Avanços e conquistas que são inseparáveis da continuada e decisiva intervenção do PCP e da CDU.

Um vasto conjunto de medidas que têm sido determinantes para dinamizar a economia e o emprego.

Avanços que foram alcançados por essa razão, simples e objectiva, que foi a de o Governo minoritário do PS não ter as mãos completamente livres para impor a sua vontade.

O que se avançou - é bom que os trabalhadores e o povo tenham disso consciência – foi porque o PS não tinha os votos para, sozinho, impor a política que sempre, ao longo de quatro décadas, fez sozinho ou com o PSD e o CDS.

Ninguém duvide, o que se conseguiu de avanços não existiriam hoje se não fosse a iniciativa e proposta das forças da CDU!

Hoje está mais clara a importância do papel da CDU, mais claro que é reforçando a CDU que é possível não só assegurar que o que foi conquistado não é retirado, como abrir perspectiva para uma outra política alternativa, para avançar na resposta aos problemas do País.

Avançar no caminho que leve mais longe as medidas decididas nos últimos três anos e meio com uma política alternativa que valorize os trabalhadores, os seus salários e direitos como condição indispensável para a criação de emprego e o crescimento económico, que promova nomeadamenteum aumento geral dos salários e do Salário Mínimo Nacional, que combata a precariedade laboral e a desregulação dos horários de trabalho.

Avançar com uma política que invista na qualidade dos serviços públicos, no investimento público visando a modernização do País, que liberte o País e a economia nacional do domínio dos grupos monopolistas.

Sim, avançar é preciso e é para isso que conta a força da CDU. Com mais força à CDU é esse o caminho que havemos de percorrer!

São muitas as razões para votar CDU, para não deixar nas mãos de outros o que cada um tem de decidir para defender os seus direitos.

É essa a garantia que a CDU dá. A garantia de não vergar perante as imposições da União Europeia, a garantira de pôr sempre à frente os interesses de Portugal, e a defesa dos trabalhadores e do povo.

Uma garantia provada pelo trabalho realizado pelos nossos deputados no PE.

Uma garantia confirmada pela clareza de propostas para responder aos desafios e constrangimentos da União Europeia e para aproveitar todas as possibilidades de assegurar os interesses do país.

Uma garantia acrescida pela indiscutível capacidade, seriedade e qualidade dos nossos eleitos e candidatos. A começar pelo João Ferreira. Todos, incluindo quem ainda não nos apoia, reconhecem que João Ferreira é o candidato mais bem preparado, que sabe do que fala, que conhece o pulsar da vida deste país e deste povo.

É esse reconhecimento que está a determinar que mais e mais eleitores se esteja a decidir pela CDU, a juntar-se à CDU e a ampliar esta corrente de apoio que é preciso fazer que continue a crescer até ao próximo Domingo.

Temos ainda muito trabalho a fazer, muito esclarecimento e contacto a fazer junto de amigos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho para mostrar que é com a CDU que contam, para ganharem consciência que está nas suas mão decidir dessa força que dada à CDU será a força com que cada um contará na hora de fazer valer os seus direitos.

Nós temos confiança de que é possível avançar. Mas uma confiança que não fica à espera. Uma confiança de quem vai á luta!

Por isso, até ao dia das eleições não podemos abrandar no esforço para a conquista de novos votos, mas também para que nenhum voto se perca, mesmo nenhum, daqueles votos que podem contribuir para eleger deputados CDU e dar mais força à força que temos hoje para avançar!

Precisamos de ganhar até ao dia das eleições o máximo de portugueses para o voto na CDU!

Precisamos de um esforço final de mobilização e de esclarecimento sobre a necessidade e importância do reforço da CDU!

Esta é ainda a hora de mobilizar todas as nossas energias para que nenhum voto falte na CDU no Domingo!

Sim, nós temos confiança que vamos lá, reforçando a CDU, com mais votos, mais deputados, com o vosso apoio, com a vossa iniciativa, com o vosso empenhamento, porque esta é a única força capaz de abrir um caminho de esperança para uma vida melhor.

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