Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Arruada

Cada voto na CDU decide e vai decidir do futuro do País

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Camaradas e amigos,

Uma primeira palavra para agradecer as palavras de apoio que me chegaram neste período. Palavras de apoio pessoal que me sensibilizam, mas que as entendo, também, como reconhecimento do que colectivamente somos e representamos.

A todos sem excepção, mas em particular para os meus camaradas e amigos, um sentido “obrigado”.

Aos muitos que hoje aqui dão expressão a esta magnífica acção de afirmação da CDU uma calorosa saudação. Aqui estou, convosco, de novo e sempre! Com todos e cada um dos que nestes dias constroem esta campanha.

Uma campanha em que estive nestes dias impedido de participar pelas razões que conhecem. Esta campanha imensa que prosseguiu, em que cada um de vós, cada um dos activistas da CDU tomou nas suas mãos a responsabilidade de lhe dar corpo.

Aqui estou, presente, pronto a dar a minha contribuição com redobrada determinação e confiança, animado pelas justas razões porque lutamos. Animado e confiante nesta força colectiva que todos os dias não falta com a sua intervenção para defender os direitos dos trabalhadores e do povo.

Aqui estou, porque é preciso, porque estas eleições são muito importantes para o futuro; porque no próximo Domingo cada voto na CDU conta e decide.

Querem criar medo, mas votar é seguro. Dizem que não vale a pena, mas cada voto na CDU decide e vai decidir do futuro do País. Recusamos o retrocesso e a estagnação.

O voto na CDU é o voto no progresso dos direitos e das condições de vida, mas é também o voto na força de combate às desigualdades e injustiças.

Vamos entrar na derradeira fase desta campanha; em que é imperioso convocar todas as energias, todas as capacidades, todas as disponibilidades, todo o espírito de iniciativa para garantir o êxito eleitoral da CDU, a que todos aspiramos, para melhor servir os trabalhadores, o povo e o País!

A campanha eleitoral que a CDU está a levar a cabo, reforça em todos nós a convicção que temos fortes razões para encarar a batalha eleitoral de 30 de Janeiro com grande confiança!

Estamos a crescer, e vamos crescer... E isso vê-se! Sentem-no todos aqueles que estão a travar esta importante batalha e a transformar dia-a-dia o respeito e simpatia depositadas na CDU em expressão eleitoral - em mais votos e deputados - e com eles conquistar uma vida melhor para os trabalhadores e para o nosso povo.

Há por aí quem se esforce; quem use todos os truques e manhas para fazer crer que nestas eleições tudo se decide entre PS e PSD, ou que tudo se resume e determina pela escolha de um primeiro-ministro. Que mais nada conta!

Mas contam. Contam as maiorias que se formam na Assembleia da República. Conta a correlação de forças que vai resultar das eleições, e com ela a determinação de outras soluções possíveis.

Sabemos em nome de quem falam e que objectivos têm.

Os que assim falam, falam em nome dos grandes interesses dos grupos económicos e financeiros. Apostam tudo na eternização da política de direita; querem condenar o País ao jogo da alternância sem alternativa que PS e PSD, juntos ou à vez, protagonizaram anos e anos a fio, mantendo no essencial as mesmas políticas, sem solução para os problemas nacionais.

Foi com esse objectivo que se engendraram estas eleições; para que não haja soluções e se volte a esse passado que tem condenado o País ao atraso que cinicamente, hoje, muitos lamentam.

Esta não é uma afirmação gratuita. É o próprio desenrolar da campanha que o revela com nitidez. Veja-se como Rio e Costa falam. Para lá dos seus encenados confrontos; Rio a oferecer-se para dar uma mão ao PS e Costa a anunciar sua disponibilidade para negociar Orçamentos do Estado com o PSD.

Tudo feito com o objectivo de fugir à influência do PCP e do PEV, e dar satisfação à recorrente reclamação dos senhores do dinheiro; de pôr fim à política de defesa, reposição e conquista de direitos que as forças da CDU encetaram e desenvolveram.

Mas não há manigâncias que confinem as soluções do futuro aos seus desejos, ou aos cenários que por aí vendem, nem que façam desaparecer o que a vida mostrou e que o povo português não vai esquecer no momento da votação!

Foi a CDU que decididamente contou para tornar possível o que muitos pensavam impossível!

Os trabalhadores, o povo e o País não vão esquecer que foram as forças da CDU na Assembleia da República e não o Governo, que determinaram a reposição de direitos sociais; a valorização das reformas e o aumento do Salário Mínimo; a conquista da gratuitidade dos manuais escolares, das creches, do passe social, entre muitas outras medidas.

Foi com a decisiva intervenção e acção das forças da CDU que se avançou. Sim! E será com a CDU reforçada com mais votos e deputados que se avançará na solução dos problemas dos trabalhadores, do povo e do País.

E é esse o nosso compromisso!

É nesse objetivo que empenhamos toda a nossa acção e todos os nossos esforços, sabendo que quanto mais força for dada à CDU, maiores são as possibilidades de uma política que valorize os salários e as pensões de reforma; os direitos dos trabalhadores nas fábricas, nos serviços, nos campos; a defesa do Serviço Nacional de Saúde e o direito de todos à Saúde; a estabilidade no emprego; a protecção da habitação em que vivemos; os direitos dos pais e das crianças, a generalização da creche gratuita; o transporte público.

Sim, são necessárias soluções para garantir o direito do nosso povo à Saúde, Educação, à protecção social, à Cultura; a serviços públicos de qualidade, valorizando quem neles trabalha: Dos médicos aos enfermeiros; dos professores aos auxiliares; dos técnicos aos operários; e aos trabalhadores das mais variadas áreas e serviços.

Soluções para enfrentar os privilégios e borlas fiscais dados ao grande capital, e desagravar a tributação sobre o trabalho e sobre as micro, pequenas e médias empresas.

Para a CDU não há hesitação! É do lado dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens, do povo e do País que nos colocamos!

Vamos, nestes poucos dias que faltam, acabar de construir o resultado. O resultado que permita garantir que o País e a vida dos portugueses avança e não fique parada, ou volte atrás! Vamos dirigir-nos a todos e a cada um para destacar que no dia 30 o voto na CDU é o voto mais decisivo para derrotar a direita; mas também a política de direita!

Sim, cada deputado a mais da CDU é um deputado a menos nas ambições da direita e das maiorias absolutas!

O voto na CDU é o voto decisivo para impedir que a direita governe coligada ou com um acordo com o PS. É o voto que dado à esquerda não vai parar aos braços da direita!

É o voto decisivo para derrotar a direita! É o voto na CDU!

E quando hoje são promovidos projectos reacionários, quero daqui fazer um apelo aos portugueses: Não faltem no dia 30! Que nenhum democrata fique em casa! Votem na CDU! Nesta força da coragem e da determinação; preparada e capaz de enfrentar e derrotar as forças reaccionárias e de extrema-direita. Não em palavras, mas pelas provas dadas em décadas de luta!

A força da coragem e da determinação, para afirmar os valores de Abril no presente e no futuro; para as actuais e para as futuras gerações!

O voto na CDU, é o mais certo. É o voto mais seguro e coerente para uma verdadeira política de esquerda. O voto certo é na CDU, que usa a palavra não como um enfeite, mas como uma prática e uma política concreta contra a exploração, as desigualdades e as injustiças sociais!

O nosso objectivo é ter a força necessária para dar solução aos problemas; para responder às aspirações dos trabalhadores e do povo. É isso que nos mobiliza e anima! É isso que mobiliza a CDU!

Sim, esta é força capaz de decidir para novos avanços na elevação das condições de vida e de trabalho do nosso povo!

A força que ergue a bandeira da luta pela igualdade e justiça social!

Vamos em frente e que dia 30 nenhum voto falte na CDU!

VIVA A CDU!

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