A vacinação das várias espécies animais representa uma excelente arma de profilaxia sanitária, melhorando a saúde animal, contendo a proliferação de várias zoonoses e reduzindo de forma drástica o consumo de antibióticos e o risco de disseminação de resistências aos mesmos.
Sucede que, no caso das espécies avícolas, as vacinas contra as principais doenças tais como a doença de Newcastle, a rinotraqueíte infeciosa ou ainda a doença de Gumboro, apenas são disponibilizadas pela indústria farmacêutica em embalagens de mil ou mais doses, impedindo assim o seu acesso às pequenas explorações domésticas. Note-se que tal situação não acontece com as outras espécies domésticas onde encontramos embalagens de 10 50 ou 100 doses.
Esta situação prejudica fortemente as pequenas explorações e põe igualmente em causa as estratégias nacionais de erradicação ou controle das doenças infeciosas nas aves. Neste sentido, pergunto à Comissão se está ou não na disposição de intervir junto a indústria farmacêutica no sentido de minorar este problema.