Nas últimas duas semanas, mais de um milhar de migrantes morreram, o que significa mais de 30 000 potenciais mortes no Mar Mediterrâneo ao longo deste ano, segundo as estimativas da Organização Internacional para as Migrações.
A União Europeia, pelas suas responsabilidades da desagregação de vastas áreas do norte de África e no médio oriente, como é o caso do Iraque, da Líbia e da Síria, apenas para citar os mais recentes, tem um dever moral perante este drama humanitário, mas também na criação de medidas de fundo que acaba com uma política externa baseado na exploração e no saque dos países ditos subdesenvolvidos.
Sucede que no último Conselho, nenhuma destas questões foi respondida. Não houve medidas de longo prazo que respondam à questão de fundo, e a triplicação dos fundos da operação Triton são uma gota de água, bastando comparar com a operação Mare Nostrum, da responsabilidade de um único Estado e ainda supera a primeira.
Pergunto ao Conselho que medidas suplementares estão pensadas para acudir à crise humanitária e que consequência retira desta tragédias relativamente à necessidade de estabilizar a região e introduzir medidas de apoio ao desenvolvimento.