De acordo com informações divulgadas pela imprensa, cerca de 300 paraquedistas norte-americanos encontram-se já na Ucrânia em missão de instrução de 900 membros da Guarda Nacional, força paramilitar criada para acolher as milícias nazi-fascistas que funcionaram como tropa de choque no golpe de Estado de Fevereiro de 2014. O grupo de instrutores contém igualmente militares britânicos e canadianos.
Declarações de um porta-voz do exército dos EUA, citadas pela Agência France-Press, revelam que "os soldados da 173.ª Brigada Aerotransportada chegaram à Ucrânia esta semana", revelando que o contingente de adestramento vai operar durante seis meses na região de Lviv. Importa lembrar que os membros que operam sob a guarda nacional são exactamente os mesmos voluntários que ostentam símbolos nazis e que espalharam o terror durante as campanhas punitivas no Donbass.
Estes acontecimentos constituem uma flagrante e violação dos acordos subscritos em Minsk, no passado mês de Fevereiro, nomeadamente quando o texto obriga à saída de todos os militares estrangeiros, equipamento e mercenários do território da Ucrânia.
Posto isto, pergunto à Alta Representante qual a avaliação desta situação é quais as consequências relativamente aos acordos de cooperação em curso entre a UE e a Ucrânia.