Sobre a UE e o quadro de desenvolvimento global após 2015

O relatório assinala pequenos passos dados neste ou naquele domínio, no que aos objectivos de desenvolvimento diz respeito.
No entanto, admitindo nalgumas áreas esses pequenos passos, muito é o que ficou por fazer e são notórios também alguns passos atrás noutros domínios.
A resolução é fraca no diagnóstico e mais fraca ainda no apontar de caminhos.
É significativo que algumas referências mais críticas que constavam do relatório sobre os impactos negativos de algumas políticas sectoriais da UE – como as políticas comerciais e agrícolas – tenham sido retirados durante a votação. Até a simples consideração de que o impacto dessas políticas devia ser analisado foi retirado.
Por outro lado é visível a tentativa – que não é de hoje mas de há muito – de procurar impor aos países em desenvolvimento um modelo neoliberal, de apagamento ou menorização do papel do Estado e de forte prevalência do sector privado.
Pesem embora alguns aspectos positivos incluídos na resolução, que valorizamos, não votámos favoravelmente.

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