A Resolução não contextualiza a instabilidade que vive o Iraque desde que o país foi invadido em 2003, em violação do direito internacional, nem as responsabilidades que EUA e UE têm na destruição e desestabilização do país. Ao abrigo do suposto combate ao Estado Islâmico tem-se violado a integridade territorial e a soberania do Iraque, sendo que a crise que o país vive, de conflito entre diferentes etnias, de ingerência e de interferência externa no país, comprometem de facto a sua independência e soberania. Referir ainda o papel da Turquia que se encontra no Iraque na defesa dos seus interesses políticos, económicos e geoestratégicos. Registamos ainda que quando Mossul está sobre ocupação há já dois anos, sem qualquer tipo de iniciativa para a libertar, seja neste preciso momento que se avance sobre uma cidade que desempenha um papel também no conflito Sírio. O que poderia fazer relacionar uma suposta intervenção humanitária com objectivos militares relacionados com o conflito sírio.