A presente resolução é um exemplo evidente da forma enviesada e parcial com que tantas outras resoluções são promovidas e votadas no Parlamento Europeu, respondendo aos interesses económicos e políticos das grandes potências da União Europeia, sem olhar a meios, deturpando a realidade, torcendo-a à versão que mais lhe convenha para alimentar a desestabilização de um país.
O deplorável texto apresentado, tudo faz para afirmar uma visão unilateral de um regime democraticamente eleito, com forte apoio popular, e que tem afirmado uma visão de desenvolvimento do país, que não serve os interesses do capital. Omite que os “lutadores pela democracia”, que alimenta por via dos mecanismos para a democracia da UE, são parte relevante dos conflitos que ali se vão verificando, promovendo agressões e assassinatos, dispersando medo na população. Distorce acontecimentos promovidos por estes movimentos, atribuindo-os às forças governamentais. Movimentos associados ao terrorismo e tráfico, que servem os interesses da UE que têm nos grandes lagos, solo fértil e apetecível para a exploração de minérios pela indústria europeia.
Um inaceitável texto, imbuído de ódio e de intenções de ingerência sobre um país e um governo soberano.
Votámos contra.