O relatório replica o habitual conjunto de considerações sobre os processos de integração na UE, no caso da Bósnia-Herzegovina. Prossegue a identificação de condicionantes à adesão, na forma da ingerência e perda de soberania impostos aos países e povos no processo de adesão à UE, insistindo na implementação de reformas estruturais em particular em questões como a Justiça, a Administração Pública, o sistema eleitoral, a governação económica, ou o combate à corrupção e ao crime organizado. Exige-se o alinhamento das posições daquele país com os da UE, nomeadamente com as política externa e de fronteiras, bem como com as políticas de segurança e defesa.
Consideramos inaceitável a postura sobranceira com que são expostos os considerandos e as condições exigidas para satisfazer os preceitos referentes à integração do país.
Aos povos retira-se o legítimo direito de decidir do seu futuro, onde se inscreve, a escolha livre e soberana da adesão à UE, mas também as estratégias de desenvolvimento económico e social.
Assim é a matriz da UE. Uma em que se distancia dos cidadãos a capacidade de decisão, para poder impor políticas que são contrárias aos seus interesses e anseios.
Por estas razões votámos contra.