Desde a década de 70 que a União Europeia tem definido orientações de política ambiental através de Programas de Ação do Ambiente.
Programas que têm integrado considerações positivas em as áreas essenciais da política ambiental como sejam a biodiversidade, clima ou o solo, mas também outras, áreas como a política comercial ou o acesso à justiça, entre outros. Também a questão social tem que ser considerada.
Para todas elas são necessárias medidas concretas e a posição do Parlamento que hoje debatemos contribui para isso.
Mas os elementos positivos que daqui possam resultar, confrontam-se com as políticas da União Europeia, de cunho neoliberal e mercantilista, que esta proposta não rejeita.
São disso exemplo as perversas e ineficazes abordagens de mercado que consagram o direito a poluir como o comércio de emissões. Mas muitos outros poderiam ser recordados
Uma abordagem séria aos problemas ambientais exige uma sociedade que se oriente para a satisfação das necessidades humanas e não do lucro.