Nesta Conferência de Imprensa, o Governo deixa clara a sua opção política, de ir ao encontro das imposições da União Europeia, mantendo a redução acelerada da dívida e do défice, com todo impacto que tem na compressão de salários, de pensões, do investimento público, nos serviços públicos.

Com esta estratégia, o Governo sacrifica o País para manter uma política para satisfazer Bruxelas e os interesses dos grupos económicos. 

Salários e pensões continuam a perder poder de compra. 

Sobre as pensões, a confirmar-se o anúncio do Governo, é o resultado da luta dos reformados. O Governo não faz mais do que a sua obrigação, dar cumprimento à lei em vigor. Regista-se que para 2023 o Governo continue a recusar o aumento intercalar das pensões.

Os preços vão continuar a aumentar.

O que a visa está a demonstrar é que há margem para dar resposta aos problemas do País, há condições para aumentar os salários e as pensões e recuperar o poder de compra perdido, reforçar o investimento público e promover a produção nacional e reforçar o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, a garantia do direito à habitação, a justiça.