Huber Ballesteros, membro do Comité Executivo da Central Unitária de Trabalhadores (CUT) da Colômbia, foi recentemente vítima de perseguição política pelo Estado Colombiano. No passado dia 4 de Novembro viajava para Bruxelas para participar num conjunto de encontros com organizações sociais, sindicatos belgas e deputados do Parlamento Europeu. Foi impedido por agentes da migração colombiana de realizar a viagem, sob o argumento da falta de uma dita autorização da Justiça Especial para Paz.
Huber Ballesteros esteve preso na Colômbia por mais de três anos com provas falsas. A sua prisão inseriu-se numa perseguição política orquestrada pelo Estado colombiano, com o objetivo de criminalizar o trabalho dos dirigentes e activistas sociais. Em 2017 foi libertado após desmontar todas as acusações de que era alvo.
A perseguição política de que foi alvo Huber Ballesteros não é caso único na Colômbia, antes faz parte de uma estratégia de sabotagem e descrédito dos dirigentes e activistas sociais, para impedir, por todos os meios, a implementação dos Acordos de Paz.
Pergunto ao Conselho como vê as medidas e políticas que o recente eleito Governo Colombiano de Ivan Duque está a praticar de perseguição a activistas e dirigentes sociais que comprometem a implementação do Acordo de Paz?