A economia do Azerbaijão está fortemente dependente do setor do petróleo e do gás que representam cerca de 90% das suas exportações, o que a torna, por conseguinte, vulnerável aos choques externos e às flutuações dos preços mundiais do petróleo. O Azerbaijão é assim apresentado como um parceiro estratégico da UE no setor energético, permitindo uma diversificação das fontes de energia da UE.
O Acordo deve ser acompanhado do habitual: a instrumentalização dos direitos humanos em função dos interesses políticos da UE; processos de reformas no âmbito político e judicial; a ratificação do Tribunal Penal Internacional; uma cooperação mais estreita em matéria de política externa, de defesa e de segurança;
Por outro lado, promove a propaganda da UE no país, nas propostas que apresenta de maior apoio da UE político e financeiro aos meios de comunicação social, determinando ainda condições e medidas a ser tomadas no sector.
O objectivo não é o desenvolvimento, a cooperação, a solidariedade, a paz, a prossecução de relações mutuamente vantajosas com estes povos. O objectivo único da UE nestes acordos é de alargar a sua esfera de influência a leste e a prossecução dos seus interesses políticos, económicos e comerciais, nomeadamente pelo domínio geográfico e saque de recursos, neste caso energéticos.
Votámos contra.