Pergunta Escrita à Comissão Europeia no Parlamento Europeu

Sobre o limitado apoio da UE no combate a incêndios em Portugal

Portugal foi fustigado em Agosto, por centenas de fogos, no Continente e na Região Autónoma da Madeira. Mais de 100 mil hectares de área ardida, cerca de metade da área ardida em toda a União Europeia, com centenas de milhões de euros de prejuízos.

Do accionamento dos acordos bilaterais de ajuda ao combate a incêndios, rapidamente chegaram meios de Marrocos, Rússia, Espanha e Itália, estes dois últimos também fustigados por incêndios.

A 25 de Agosto, a Comissária Corina Cretu, afirmava que a grave situação dos incêndios em Portugal era uma prioridade para a UE. Palavras que contrastam com as declarações da UE em 11 de Agosto: "Neste momento, vários Estados-membros estão a enfrentar graves incêndios florestais ou perigo extremos de incêndio florestal. Consequentemente a disponibilidade de aviões é muito limitada”. Naquele momento, os principais focos de incêndio situavam-se além de Portugal, em Espanha, Itália e França. Aos dois primeiros países somava-se a Grécia como os países com maior risco de incêndio. Na Europa Central e do Norte, risco moderado ou baixo.

Pergunto:
No momento em que Portugal mais precisava de apoio, como pode a Comissão justificar a ausência de apoios específicos no combate a incêndios.
Sendo uma prioridade que meios e verbas serão disponibilizadas brevemente para apoio após os incêndios?

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